quarta-feira, 24 de junho de 2009

Ana Lucia Luz wwy-O pecado da arrogância

Quando me perguntam qual problema causa mais estragos em uma organização, eu respondo, sem pestanejar, que é a arrogância. Por isso, é tão compreensível que tenha sido classificada como um dos sete pecados capitais. Ela é sinônimo de soberba, orgulho, altivez e excesso de vaidade pelo próprio saber ou sucesso.

A arrogância é um dos grandes entraves para a sustentação do crescimento de uma empresa, porque, mesmo com todo o sucesso alcançado, somente através do reconhecimento de que é necessário estar constantemente aprendendo é que é possível se manter no topo por mais tempo. E isso pode ser aprendido com qualquer pessoa, companhia ou circunstância, não importando titulações, posições sociais ou hierarquias.

Em um mundo em que a única certeza é a mudança, permanecer em pedestais de imutabilidade por suposta garantia de uma posição alcançada chega a pressupor burrice. Acima da capacidade intelectual e profissional está a capacidade de reconhecer que nenhuma verdade é absoluta, que a vitória não é eterna nem conquistada apenas pelo esforço de uma única pessoa.

A arrogância pode estar aninhada em diversos setores, comportamentos sazonais ou permanentes, personalidades ou cargos. Os arrogantes são facilmente identificados e, geralmente, detestados. Confira alguns indicadores clássicos:
  • O sucesso chega sempre por sua causa, e nunca pelo esforço de uma equipe ou colaborador.
  • Seu produto, serviço e ideia são melhores que o da concorrência sempre, mesmo que o próprio cliente sinalize o contrário.
  • Não ouve ninguém, mas exige ser ouvido – consultores são abominados e funcionários nunca têm ideias boas o suficiente.
  • Despreza ou humilha quem tem opinião diferente da sua ou quem o desagrada.
  • Acredita que consegue ter controle sobre tudo, até mesmo sobre as pessoas.
  • Quando solicita opinião, é apenas um meio de autoafirmação, e não de interesse legítimo.
  • Tem solução para os problemas alheios, mas jamais consegue resolver os seus. É a síndrome do “professor de Deus”.
  • A sua palavra obrigatoriamente prevalece acima de qualquer outra.
  • Critica a todos, porém desconhece o que seja autocrítica.
  • Por pura falsa modéstia, diz que está muito à frente de seu tempo ou que seu maior “defeito” é ser perfeccionista.
Há clientes, vendedores e profissionais arrogantes, mas, sem dúvida, o grande problema está na liderança arrogante, porque ela serve como parâmetro para que todos os liderados se comportem da mesma maneira e aqueles que não vibram no mesmo diapasão acabam se afastando por pura falta de sintonia com esse estilo de gestão. Nesse caso, grandes talentos são perdidos e toda a empresa sofre, afinal, os arrogantes são “malas” difíceis de carregar.

níveis de desmotivação




> Todos os dias você tem 24 horas. Planeje-se para extrair o máximo de cada uma delas.
> Reclamar não muda nada, foque seus pensamentos em encontrar soluções.
> Desafie-se a fazer um pouco mais e melhor, todos os dias.
> Aprenda mais, desenvolva-se para melhorar suas atitudes, conhecimentos e habilidades.
> O que diferencia os vencedores é a maneira como reagem ao que acontece. Supere-se e vença todas as dificuldades!

sábado, 18 de abril de 2009

Vendas – Os 10 “nãos” de um supervisor eficaz

  1. Não há vento favorável para quem não sabe para onde ir
    – Seus objetivos, metas e padrões devem estar bem claros.
    Lute por eles!
  2. Não vacile – Faça o que precisa ser feito. Liderar é, acima
    de tudo, agir certo na hora certa.
  3. Não seja crítico em relação às coisas pequenas – Cuidado
    com certas implicâncias, senão você vai ganhar um apelido.
  4. Não faça uma coisa quase certa, faça uma coisa
    exatamente certa – Evite retrabalho, isso gera custos,
    insatisfações e má fama para você.
  5. “Não tenha paciência e esteja preparado para errar muito”
    – Ser precipitado é diferente de correr riscos calculados.
    Pense e repense.
  6. Não se tropeça duas vezes na mesma pedra por simples
    acidente – Avalie bem os erros e resolva-os já.
  7. “Não tenha a língua lenta e o olho rápido e viva pedindo
    desculpas” – Respire fundo, conte até dez e retome o
    controle.
  8. Não se quebre, é melhor se curvar – Peça desculpas,
    assumir os erros é humano.
  9. Não tente dominar as pessoas, desenvolva a força de
    servir – A força do exemplo é mais poderosa que sua
    autoridade funcional.
  10. Não se chega a algo tão grandioso sem empolgação –
    Deixe-se dominar por suas esperanças e sonhos.

Maria Inês Felippe

Ideia sem ação não é nada

por Maria Inês Felippe


Certamente, você conhece pessoas que são ótimas para dar idéias e palpitar, mas na hora de fazer acontecer não conseguem. Por outro lado, também deve conhecer gente que dificilmente sugere algo, porém é excelente para executar as idéias dos outros. E há aquelas que conseguem dar idéias e fazem acontecer, focalizando o processo operacional e o resultado. Esse tipo de gente é mais raro, mas existe.

Cada um com a sua cara

Por que tanta diferença? Porque as atitudes das pessoas estão relacionadas com a forma como pensam. Isso está diretamente ligado à constituição cerebral, que foi desenhada conforme os ensinamentos no decorrer da sua vida e, conseqüentemente, formam seu modelo mental. Trocando em miúdos, há pessoas que possuem o hemisfério direito mais desenvolvido que o esquerdo ou vice-versa, por isso existem comportamentos diferentes.

Os que apresentam o hemisfério cerebral direito mais desenvolvido têm maior facilidade para identificar oportunidades. Esses indivíduos estão sempre conectados com tudo que acontece e apresentam uma riqueza fantástica de ideias e inovações. Já os que apresentam o hemisfério esquerdo mais desenvolvido possuem maior facilidade para analisar e escolher as melhores idéias para serem colocadas em prática, ou seja, sabem fazer acontecer. Normalmente, são pessoas que observam as variáveis, como tempo, custo, retorno do investimento, lucro e processo de execução.

Como já comentei, são raras as pessoas que conseguem dar idéias e fazer acontecer. Então, quando trabalhamos em equipe, o ideal é aproveitar a diversidade, pois certamente existem em seu grupo diversos perfis de mentes criativas. Vou sugerir algumas dicas para você e sua equipe colocarem em prática ao buscar novas idéias. E não esqueça que todo processo de inovação tem as seguintes etapas: busca de oportunidades, decisão, plano de ação, avaliação e mensuração. Agora, confira as sugestões:

1. Identificação do estilo de personalidade

O ideal é descobrir o perfil de cada pessoa de sua equipe, ou seja, identificar as que são boas para enxergar oportunidades, as que são melhores para criar alternativas e as que sabem decidir. Além, é claro, de descobrir os indivíduos que fazem acontecer, projetando e avaliando resultados.

2. Criação de grupos heterogêneos

É comum procurarmos pessoas que pensam como nós para trabalhar conosco, porém para que haja um bom processo criativo, é preciso ter grupos heterogêneos. Assim, cada um utilizará sua inteligência particular no momento certo.

3. Casamento entre o criativo e o acabativo

O ideal é fazer uma união entre pessoas criativas e as que colocam as idéias em prática, mas isso nem sempre é simples. Para que funcione, as pessoas precisam desenvolver seu autoconhecimento e aprender mais sobre processo criativo.

4. Processo sistêmico

Percebe-se, de uma forma geral, nos grupos de treinamentos que as pessoas nem sempre destinam tempo para o pensamento divergente. Às vezes, pensam em um número insignificante de idéias e logo partem para a implantação, atropelando o processo. Para se ter uma boa idéia, no entanto, é preciso ter várias sugestões e critérios de avaliação.

5. Criação de critérios

Ao se estabelecer o número de critérios para avaliar e classificar uma idéia, é preciso considerar o desenho da empresa, missão, produtos e serviços. Com base no processo de escolha, pode-se criar um banco de idéias, que será sempre reajustado e alimentado por categorias, critérios, fatores e formas de medição.

6. Venda e compra de idéias

Toda sugestão deve ser apresentada e comprada considerando os modelos mentais, desenho e gestão de projeto. É fundamental avaliar também as variáveis iniciais de implantação, projeção e resultado previsto.

Carreira – Vença as frustrações

Carreira – Vença as frustrações

Quando estiver desmotivado pela baixa nas vendas, aprenda a lidar com as
frustrações e mostre sua capacidade de superação. Para você que anda
desmotivado e patinando sem sair do lugar, preparei algumas dicas “4x4”
que irão ajudá-lo a sair do atoleiro.

Evite a linguagem negativa – Ficar falando que as coisas estão difíceis
só torna tudo mais difícil. Evite dizer aquilo que não quer que aconteça e
procure falar sobre o que gostaria que acontecesse.

Sua atitude determina seus resultados – Os clientes compram você
antes de comprar um produto ou serviço. Seja alguém com atitude
entusiástica.

Não quer dizer ainda não – Raramente, a venda acontece na primeira
tentativa. Não fique ansioso e desesperado para vender, mantenha a
calma e use seu conhecimento para oferecer valor ao cliente.

Não pense em vender, e sim em ajudar – Se quer vender mais, você
precisará aprender a servir mais. Seja um consultor na área em que atua e
tenha a missão de ajudar o maior número de clientes que puder.

Wanderlei Cintra

Vendas – Saiba como lidar com o acompanhante do cliente

Quem acompanha o cliente, muitas vezes, atrapalha uma venda –
confessam muitos vendedores. Mas como lidar com a situação sabendo
que, em diversos casos, o acompanhante paga pelo produto ou serviço? O
melhor a fazer nessas situações é envolver o acompanhante no processo
de venda. Veja como:

» Faça perguntas diretas – Aproveite também os momentos nos quais você
fica a sós com o acompanhante e comece uma conversa informal,
despretensiosa e amistosa. Utilize todas as suas habilidades.

» Alterne os argumentos durante a venda – Procure sempre dar atenção as
duas pessoas. Entretanto, os argumentos para o decisor da compra
devem ser mais racionais, valorizando a importância da aquisição do
produto e os benefícios que ele e o usuário terão na seqüência.

» Nunca pense no acompanhante como um terrorista – Evite criar uma
barreira psicológica. O ideal é vê-lo como uma oportunidade, criando uma
atmosfera mais favorável à venda.

Cleverson Uliana

Você é uma pessoa assertiva?

Muitos líderes encaram ser assertivo como ser duro, seco, impor sua opinião. Entretanto, assertividade é justamente o contrário: é a capacidade de ser flexível, de dizer “sim” quando você quer dizer “sim”, e “não” quando quer dizer “não”.

É o que Vera Martins ensina em seu livro Seja assertivo, da editora Alegro. A autora afirma que muito da comunicação, seja ela empresarial ou pessoal, é ancorada na submissão ou na agressão, que seriam as defesas que temos para proteger nossa imagem.

E dá um exercício para percebermos as diferenças entre cada possível ação: imagine que está parado em um semáforo na sua cidade. Um garoto para ao lado e insiste que compre as balas que ele está vendendo. Você não quer bala alguma. Qual é a sua reação?

  • Dá uma bronca no moleque e diz que já comprou balas em outro semáforo.
  • Compra rapidinho para se ver livre do moleque chato.
  • Fecha o vidro do carro e finge que o garoto não existe.

A opção A é a saída agressiva, a B é a escolha submissa e a C é a agressividade passiva, uma mistura das duas. A saída assertiva seria dizer: “Não, obrigado” e repetir essas palavras, se necessário, até o sinal ficar verde.

Em um processo de comunicação, a agressão se traduz em: “Isso é o que penso e sua opinião ou sentimentos sobre o assunto não importam”. Já a submissão diz exatamente o oposto: “O que penso não tem importância alguma para você, então por que falar nisso?”.

A chave para a boa comunicação é entender que não é apenas você que está envolvido, também há todos os seus colaboradores. Para assegurar-se de que passa a mensagem correta sem ser submisso ou agressivo, procure seguir estas dicas:

  • Tenha um tom de voz confiante, uniforme, firme, modulado e calmo. Inspire-se em alguns comunicadores da TV e, principalmente, em programas políticos. Candidatos à véspera de eleição são preparados – a peso de ouro – para passar a ideia de assertividade.
  • Sua postura corporal deve ser natural, com movimentos abertos. Mantenha o olhar firme.
  • Tenha uma expressão facial bem-humorada, risonha.
  • Ao passar uma informação, descreva a situação como você a vê. Em seguida, diga como sente-se sobre o assunto e, devido a esses dois fatores, que comportamento gostaria que a equipe assumisse. Nesse ponto, dar sugestões funciona muito melhor que uma ordem. Compare: “Vamos ter de ficar depois do expediente para terminar isso” com “Para garantir que o cliente fique satisfeito e continue a comprar da gente, que tal fazermos um esforço extra, hoje, depois do expediente, a fim de terminarmos o projeto?”. A sugestão envolve a equipe, que se sente valorizada por poder dar sua opinião. Mesmo que, como no exemplo, não haja uma opção. É terminar ou perder o cliente.
  • Ao receber uma informação, faça o processo inverso. Pergunte à pessoa sua visão do assunto, como ela sente-se e o que gostaria que gostaria que você mudasse em sua maneira de agir.

Brainstorming: uma tempestade de ideias


Que tal explorar a criatividade dos membros de sua equipe? Isso pode ser feito por meio de uma técnica criada por Alex Osborn em 1953. Cada vez mais usual nas empresas, o brainstorming (tempestade de ideias) pode ser feito por qualquer grupo de trabalho, nas mais diferentes situações: identificação de riscos, planejamento estratégico, criação de novos produtos, resolução de problemas, desenvolvimento de campanhas publicitárias e muito mais). Trata-se de uma técnica muito simples, eficaz e de custo zero, que pode ser feita no próprio local de trabalho, embora seja recomendável mudar o ambiente usual e planejar uma atmosfera informal.

Por se tratar de um processo participativo em que as ideias dos líderes e dos colaboradores têm o mesmo peso, a grande vantagem do brainstorming é liberar as pessoas a pensarem de maneira criativa.

Você deve estar se perguntando se essa ferramenta pode ser utilizada em vendas. É claro que sim! No desenvolvimento de campanhas, na melhoria do atendimento, para identificar as necessidades dos clientes e para a melhoria dos processos internos. Só para citar alguns exemplos.

O que evitar – Críticas devem ser evitadas no brainstorming, conforme explica Merhi Daychoum, palestrante e autor do livro 40 Ferramentas e Técnicas de Gerenciamento: “Por ser uma técnica de criatividade geral, uma crítica a uma ideia ou uma simples brincadeira poderá inibir algum participante de expor sua sugestão”.

Cabe ao líder saber separar invenções de decisões e ato criativo de ato crítico. Para fazer isso, o melhor é analisar as idéias mais promissoras após o brainstorming e tentar aperfeiçoá-las. "É questão de postura mental e disciplina do líder. Não tenha medo da ideia ridícula nem da ideia absurda. Elas são o trampolim para a verdadeira inovação", explica Maurício Góis, consultor e autor da palestra Criatividade em Ação – As lâmpadas do cérebro.

As quatro principais regras do brainstorming:
1. Críticas são rejeitadas.
2. Criatividade é bem-vinda.
3. Quantidade é necessária.
4. Combinação e aperfeiçoamento são necessários.

Na prática – Vale ressaltar que a técnica pode ser realizada em qualquer momento e da forma que o líder achar conveniente, inclusive individualmente. "O líder deve fazer sessões individuais de brainstorming com seus vendedores. E, depois, cruzar com os outros. Se em cada cérebro há 144 bilhões de neurônios e o líder tem 10 vendedores, multiplique 144 bilhões por 10 e conclua o quanto de riqueza inovadora há dentro da empresa", explica Góis.

Embora não haja uma linha de direção predeterminada, se você nunca fez uma sessão de brainstorming e gostaria de começar a aplicar a técnica com sua equipe, fique atento aos passos básicos sugeridos por Daychoum:

» Defina um problema ou assunto a ser tratado.
» Selecione um grupo.
» Defina as regras básicas: ausência de críticas, criatividade, quantidade e aperfeiçoamento das ideias.
» Escreva o assunto em um quadro visível a todos.
» Estimule as ideias dos participantes.


Os 3 Ps do tempo

  1. Priorize – Segundo os autores, há quatro categorias de atividades diárias que todos nós enfrentamos: aquilo que queremos e precisamos fazer; aquilo que precisamos, mas não queremos fazer; aquilo que queremos, mas não precisamos fazer e aquilo que não queremos nem precisamos fazer. Um sinal de uma péssima organização do tempo é quando você, todos os dias, tem algumas tarefas que podem ser encaixadas no último tipo: aquelas que não quer nem precisa fazer.

    As tarefas do segundo grupo também são perigosas. É normal criarmos atividades que sejam prazerosas, mas que não são importantes. Partes de rotinas e tarefas que ocupam nosso tempo e que, no fim das contas, resultam em pouco ou nenhum ganho para a companhia. É preciso se conscientizar que estar lotado de trabalho, pulando de uma reunião para outra, não significa que você está ganhando dinheiro ou fazendo a empresa avançar. Observe a missão e os valores da companhia. Analise a razão de ser da sua equipe. Assim, você irá identificar o que importa de verdade e quais tarefas realmente precisa cumprir.

  2. Propriedade – No sentido de ser adequado, de estar encaixado nos padrões aceitáveis. Para os autores, propriedade significa uma lista do que é certo, composta de sete itens:

    1. Faça a coisa certa.
    2. Faça pelas razões certas.
    3. Faça com as pessoas certas.
    4. Faça na hora certa.
    5. Faça na ordem certa.
    6. Faça com intensidade.
    7. Faça pelos resultados certos.

    Essa lista não apenas ajuda a determinar qual é a sua prioridade como também mostra o que deve ser feito para assegurar um bom desempenho. Fazer as coisas que precisam ser feitas do primeiro P e seguir a lista do que é certo garante entrega total a uma tarefa de cada vez, o que permite que as coisas sejam realizadas com mais qualidade e rapidez ou de uma forma que você nem sinta. É mais ou menos a diferença de passar uma hora no cinema e uma hora no dentista. Seguindo a lista, tudo se encaixa no lugar e a tarefa flui de uma maneira tão certa e agradável como um bom filme.

  3. Compromisso – Não é adequação à tradução: o terceiro P é mesmo uma palavra com C para que você lembre melhor da regra. Compromisso é traduzido pela frase: “Você precisa querer”. Você tem de estar comprometido com as coisas certas e que realmente importam, tanto em sua vida pessoal como profissional. Portanto, helena, é preciso querer e se entregar completamente em cada tarefa.
Reuniões ineficazes nunca mais!
  • Relato diário – O autor sugere que esse tipo de reunião seja feito todos os dias, em um canto da empresa, com os participantes em pé e por não mais que 5 minutos. Nele, todos dizem o que esperam fazer no dia ou, se for o caso, se estarão fora, se terão de alterar algo, se precisam falar com fulano logo mais, etc. Atenção: mesmo que o fulano esteja na sua frente, não aproveite a reunião para falar com ele, apenas tenha certeza de que ele estará disponível mais tarde. Lembre-se, só 5 minutos, no máximo. Essa forma de encontro simples poupa dezenas de e-mails, telefonemas, saídas pelas salas à procura de alguma pessoa e, principalmente, evita situações do tipo: “Mas o ciclano não sabia que o material iria chegar hoje?”.

  • Reunião tática semanal – Esse tipo de reunião deve durar no máximo 1 hora e ser realizado sempre no mesmo dia, horário e local. Esse encontro serve para definir o que é mais importante para a empresa na próxima semana. Como trata do dia-a-dia, ele não tem pauta. Assim, não se podem analisar os problemas do momento na organização nem desenvolver um cenário preciso do que ocorre. Essas reuniões começam com cada participante dizendo, em 1 minuto, o que fizeram de mais importante na semana e que vai afetar a empresa na próxima.

  • Depois que todos expuserem suas opiniões, é hora de compará-las com os objetivos de curto e médio prazos de sua equipe. Para facilitar, utilize parâmetros mensuráveis, receitas e despesas, e mais algum dado que faça sentido para seu grupo. Não é preciso demorar muito tempo aqui nem fazer contas exatas. Faça o necessário para ter uma ideia de como vocês estão naquela semana e nada mais. Gaste, nessa análise, uns 5 minutos.
Agora, você sabe onde sua equipe está e pode definir onde ela tem de focar na próxima semana, quais devem ser as prioridades e quem deve fazer o que. Nesse tipo de reunião, também não se decide ou cria algo novo. Não é hora de brainstorming ou decisões sobre o futuro da empresa, e sim sobre como vocês podem fazer a próxima semana produtiva e com o mínimo de estresse para todos. Lógico que vão surgir novas ideias em situações assim, mas guarde-as para a reunião futura, respeitando o tempo e a razão de ser da reunião tática.

  • Reunião estratégica mensal – É aqui que se exploram novas ideias e possibilidades e usa-se o cérebro e a experiência para resolver grandes problemas. É também uma reunião mais longa, que pode, tranquilamente, estender-se para um pouco mais de 2 horas, se necessário. No entanto, não volte a cair na tentação de colocar diversos assuntos em uma só reunião. Limite-se a um ou dois tópicos.

  • Esse tipo de reunião tende a gerar reclamações: as pessoas acham que ele é longo demais e que deveriam estar lá fora trabalhando. Entretanto, é aqui que se decidem as novas oportunidades da empresa, de onde virá o dinheiro, novas formas de a organização trabalhar, etc. Existe algo mais importante que decidir algo que, nos próximos anos, provavelmente vai ter impacto na empresa?

  • Reunião trimestral fora do escritório – Isso mesmo, mude de ares. Isso ajuda a ver a empresa por outro ângulo e reavaliar a estratégia, panorama competitivo, moral, dinâmica da equipe, colaboradores de melhor e pior desempenho, satisfação do cliente – tudo o que tem impacto no sucesso da equipe e empresa e que não se discute nas reuniões mensais.

    Se for preciso, gastem um dia inteiro nessas reuniões. Vocês vão decidir o futuro da empresa e analisar concorrentes ou membros da equipe. Essas coisas não podem ser decididas no grito. Para que esse tipo de reunião se torne ainda mais eficiente, o autor sugere que se contrate um mediador externo de confiança – alguém com capacidade para lidar com gente, egos, geração de respostas criativas, etc. Talvez, um psicólogo amigo seu seja uma boa solução, desde que você se sinta confortável. Não vale a pena resolver o problema da reunião e perder a amizade.


  • Dicas para um brainstorming eficiente

    Provavelmente, você já deve ter ouvido falar em brainstorming, helena. Trata-se de uma técnica muito simples, eficaz e de custo zero para estimular a criatividade de sua equipe. É a famosa “tempestade de ideias”. Para ter sucesso em sua realização, é importante seguir algumas dicas:
    • Foque – Comece com uma definição clara do problema em mãos. Seja o mais prático possível. Uma reunião que visa encontrar soluções para diminuir o tempo de entrega dos produtos aos clientes, por exemplo, trará mais resultados que um encontro para definir alguma meta interna da organização.
    • Tenha regras claras – Evite julgamentos, espere o outro terminar de falar e quanto mais ideias, melhor – além de regras similares que permitam que todos expressem suas opiniões. Dê preferência, espalhe-as pelas paredes da sala de reunião. Todos irão respeitá-las mais facilmente.
    • Conduza a reunião – Qualquer encontro para a produção de ideias inicia devagar, alcança um ápice em que elas aparecem a cada minuto para logo após começar a perder o fôlego. Dê um empurrão no começo, deixe as coisas correrem no meio e estimule os participantes quando começarem a desanimar. Aja como um maestro, mantendo o ritmo estável.
    • Seja visual – Anote as ideias que surgirem em um flip chart de maneira que todos possam ver as anteriores e, quem sabe, desenvolvê-las.
    • Aqueça – É necessário fazer um aquecimento antes. Leituras pertinentes, visitas a lojas, telefonemas para ex-clientes e outras ações desse tipo ajudam a focar a mente dos participantes no problema.
    • Tenha material à mão – Vale levar exemplos dos produtos dos concorrentes ou de empresas que não tenham nada a ver com o que você vende. Tenha muito papel e canetas para que todos possam fazer um rápido esboço do que querem dizer.



    Pensamentos que motivam

    Grandes nomes da motivação dão conselhos para a motivação profissional

    O livro Gigantes da Motivação reúne 25 especialistas da motivação corporativa no Brasil. Lançado em janeiro, a obra é o segundo livro da Série Gigantes, que faz parte do Selo Landcape VendaMais, uma parceria das editoras Quantum e Landscape. Confira 25 pensamentos dos especialistas que estão no livro:

    1. Desafie
    “Sem desafio, você adormece a sua capacidade criativa, acomodando-se na rotina que frustra e desanima”
    Armando Correa de Siqueira Neto

    2. Descubra
    “A verdadeira motivação nasce quando você encontra o seu papel diante da vida”
    Carlos Hilsdorf

    3. Melhore
    “Pessoas motivadas fazem sempre mais do que os outros julgam ser o necessário”
    César Romão

    4. Sonhe
    “Quem não luta para realizar seus sonhos acaba como coadjuvante dos sonhos dos outros”
    César Souza

    5. Elogie
    “Uma das melhores formas de transmitir motivação e ser motivado é dar e receber elogios”
    Edivan Silva

    6. Persista
    “Não desista, pois você pode estar a um passo do sucesso, da realização e da conquista de seus projetos”
    Erik Penna

    7. Brilhe
    “Você consegue iluminar seu próprio caminho e o dos outros”
    Eugênio Mussak

    8. Acorde
    “Ao deitar, pense como será o seu despertar no dia seguinte”
    Floriano Serra

    9. Supere
    “Quanto mais conhecemos nossa forma de administrar a pressão mais preparados estaremos para lidar com ela”
    Gisela Kassoy

    10. Inove
    “Procure inovar e sempre fazer algo diferente, que surpreenda e encante as pessoas”
    Gonçalo Pontes Jr.

    11. Conheça
    “Para se conhecer melhor pense no que realmente motiva você: reconhecimento, status, auto-estima, desafios”
    Gustavo Andrade

    12. Foque
    “Desmotivação não existe. O que existe é canalização diferente das motivações”
    José Luiz Tejon

    13. Decida
    “A estrada da sua vida é sua e de mais ninguém. É resultado de suas escolhas, experiências, aprendizado e daquilo que você acredita ou não”
    Joseraldo Furlan

    14. Acredite
    “Você vive aquilo em que acredita e encontra exatamente o que procura”
    Lair Ribeiro

    15. Queira
    “Para estar motivado na profissão, você precisa de um bom motivo para agir – de uma boa meta”
    Leila Navarro

    16. Crie
    “Evite velhas idéias, dificuldade imaginárias e conformismo. Esse tipo de obstáculo impede a criatividade”
    Maria Inês Felipe

    17. Insista
    “O caminho mais curto para o sucesso é sempre tentar mais uma vez”
    Omar Souki

    18. Transforme
    “A vida é um processo, e cabe a você transformar todos os obstáculos em oportunidades de crescimento, amadurecimento”
    Paulo Angelim

    19. Priorize
    “Simplifique sua vida, busque o equilíbrio entre o pessoal e o profissional”
    Paulo Araújo

    20. Planeje
    “Saiba exatamente o que você deseja alcançar e defina uma estratégia para atingir os seus objetivos”
    Prof. Gretz

    21. Anime
    “Se você quer mudanças em sua vida, comece pelo entusiasmo”
    Roberto Recinella

    22. Confie
    “Acredite que você pode e realmente poderá”
    Roberto Vieira Ribeiro

    23. Realize
    “Se você pretende crescer em sua carreira, deve mudar o seu comportamento, a sua atitude e se tornar uma pessoa extraordinária em tudo que faz”
    Rodrigo Cardoso

    24. Encante
    “Cada vez mais sobressaem-se pessoas que sabem tornar o ambiente mais agradável à sua volta”
    Rosana Braga

    25. Aprenda
    “Aprender é incorporar novas habilidades que possibilitem alcançar objetivos que até o momento estavam fora de alcance”
    Wilson Mileris

    "Aqueles que não conseguem vencer na vida, vingam-se falando mal dela"
    Voltaire

    “É bom ter dinheiro e as coisas que o dinheiro pode comprar, mas é bom também verificar se não estamos perdendo as coisas que o dinheiro não pode comprar”
    George Horace Lorimer


    “O tempo é neutro e não modifica nada. Com coragem e iniciativa, os líderes modificam as coisas”
    Jesse Jackson

    Anderson Rocha

    Como falar o que está engasgado



    Para expressar o que sentimos sem prejudicar os relacionamentos com as pessoas próximas é fundamental ter uma postura mais questionadora sobre nós mesmos. Quase nunca consideramos que podemos estar errados quando discutimos, tentamos convencer alguém de nossas idéias ou que simplesmente podemos fazer isso de forma inapropriada.

    Estratégia para comunicação eficiente
    Aprender, entender, compreender e refletir sobre o processo da dinâmica do comportamento humano é fundamental. E um aspecto decisivo para melhorarmos nossos relacionamentos é a melhoria da nossa comunicação diária.

    Diante de tantas situações distintas que enfrentamos com a comunicação no dia-a-dia, acabamos nos sentindo temerosos e inseguros. São muitas dúvidas sobre como falar, o que desejamos para sentir alívio e, ao mesmo tempo, não sermos mal interpretados e prejudicar o relacionamento com os outros.

    Uma ferramenta poderosa para dizermos coisas que ficam engasgadas e que sejam bem-aceitas pelos outros é a utilização correta do chamado feedback sanduíche. Essa prática consiste em começar um diálogo destacando o que a pessoa faz de bom. Primeiro, elogie algo positivo que ela tenha feito. Depois disso, comece a abordar os pontos negativos, destacando as questões nas quais você gostaria que a pessoa melhorasse. Para encerrar a conversa, volte a dar ênfase em outros pontos positivos que você perceba no comportamento dela.

    Dessa forma, você pode perceber que os pontos negativos, que precisam ser melhorados e desenvolvidos, são o “recheio” da conversa, e ele tem suporte positivo, tanto no início quanto no fim do diálogo, pois o princípio da natureza humana revela a ânsia de ser apreciado. Eu, você e todos à nossa volta temos sede de reconhecimento e de nos sentirmos importantes. Através do feedback sanduíche, encontramos pontos valiosos do outro, criamos uma abertura e construímos uma comunicação mais eficaz, tornado o diálogo mais agradável e leve, eliminando assim algumas das principais causas de conflitos, tanto no ambiente profissional quanto no pessoal.

    Evite prejuízos na comunicação

    Confira algumas dicas que ajudam a tornar a utilização do feedback sanduíche ainda mais eficiente para falar o que você deseja.

    » Tenha um cuidado especial com as palavras. Um bom exemplo é a palavra crítica, que é utilizada com muita freqüência. Ela deve ser evitada na comunicação diária, pois cria uma barreira imediata no processo de comunicação. Algumas pessoas até tentam minimizar esse impacto negativo, utilizando a expressão “posso fazer uma crítica construtiva?”. Para evitar esse problema, utilize a palavra “sugestão”. Esse termo tem o poder de criar uma receptividade muito grande por parte do ouvinte.

    » Existe um provérbio indiano que diz: “Quando falares, cuida para que tuas palavras sejam melhores que o silêncio”. Além das palavras, existe um mundo infinito de nuances e prismas diferentes que geram energias ou estímulos que são percebidos e recebidos pelo outro. Um olhar ou tom de voz um pouco diferente podem comunicar muito mais do que está contido em uma mensagem manifestada através das palavras. Talvez você não consiga nem precise dar um abraço em uma pessoa, mas a forma como fala e olha já faz uma grande diferença.

    » Preste mais atenção na linguagem não-verbal, pois raramente temos consciência de nossa entonação de voz, postura, movimentos e gestos. Essas ações, muitas vezes, podem contar uma história enquanto as palavras estão relatando outra. É importante salientar que, em muitos casos, quando suas palavras não estiverem concordando com suas ações, seu ouvinte acreditará em suas ações.

    Agora é com você! Não basta saber, é preciso fazer. Experimente e permita. A decisão está em suas mãos, na sua mente e coração.

    quarta-feira, 11 de março de 2009

    Marcelo de Almeida

    A força da estratégia para se superar

    por Marcelo de Almeida


    Você está insatisfeito com os resultados que vem obtendo? Precisa de superação? Então, entenda que a arte de superar não é apenas uma questão de motivação avassaladora que um dia vai cair sobre a sua cabeça e transformar a sua vida. Superação vai além da motivação. Ela nasce num desejo de transformar algo, mudar uma situação e em seguida vem uma estratégia bem elaborada.

    Invista em planejamento
    As sandálias Havaianas, por exemplo, até o início dos anos 90 eram apenas "chinelo de dedo". A promessa era: "não solta as tiras, não deforma e não tem cheiro".

    Mas, a partir do ano de 1994, uma poderosa estratégia foi elaborada. Aumentaram drasticamente o mix de produtos, segmentaram o mercado e desenvolveram para cada público-alvo um modelo diferenciado de produto. Por exemplo: hoje é possível encontrar produtos dos mais simples a pares com pedras preciosas em suas tiras e com preços diversos. Até a distribuição dos produtos passou a ser diferenciada – para o nordeste são enviados modelos diferentes dos do sul. O posicionamento da marca também mudou. Hoje, utilizar Havaianas representa um estilo de vida.

    A empresa investiu no mercado formador de opinião de moda; fizeram comerciais de televisão com pessoas famosas. No exterior, as Havaianas contrataram o Raí, ex-jogador de futebol, para comerciais, uma vez que ele tinha uma imagem forte em Paris, a terra da moda. E o trabalho realizado com um distribuidor resultou na presença da sandália nos EUA. Celebridades como Nicole Kidman, entre outras estrelas, foram fotografadas utilizando as sandálias Havaianas. O resultado foi que em 2006 foram vendidos 160 milhões de pares. As sandálias estão presentes em mais de 80 países. O preço na Europa chega a até 30 euros e as sandálias customizadas são vendidas por 120 dólares.

    Razão e emoção
    Superar na vida e em vendas é um processo que merece ser analisado com a racionalidade e temperado com a emoção. O caso das Havaianas nos inspira três reflexões sobre a arte de superar:

    1. Forme uma imagem da situação futura desejada – Liderança não se trata de prever o futuro e sim de criá-lo, por isso você precisa desenvolver algumas competências de liderança se quiser experimentar a superação. A sua imagem futura só pode ser concretizada se for bem planejada e se um conjunto de pequenas metas for conquistado. Podemos chamar isso de "a estratégia do queijo suíço", ou seja, os buracos do queijo nos sugerem que ele é comido aos poucos. Tentar fazer tudo de uma só vez pode ser "indigesto" mentalmente. É necessário organizar cada etapa da jornada até que se conquiste o cenário almejado.

    2. Tenha ao seu lado as melhores pessoas e profissionais – Crie alianças e divida sua visão com eles. Ninguém faz nada sozinho. Se você parar e pensar, vai descobrir que em suas grandes conquistas sempre houveram pessoas envolvidas direta ou indiretamente. A sua habilidade em conquistar a cooperação das pessoas é primordial para chegar aos seus objetivos com sustentabilidade. A chave para o bom relacionamento pessoal e profissional é conhecer os objetivos alheios e se posicionar como um facilitador para que eles sejam conquistados. O mestre das relações humanas Dale Carnegie disse: “Tenha interesse sincero pelas pessoas”. Quando você quiser contribuir mais com os demais, verá que receberá maior contribuição.

    3. Tenha coragem de investir no que você acredita – Invista tempo, energia e dinheiro para construir a situação desejada. Se você não acreditar, quem acreditará? Esse passo é fundamental. Lembre-se de que uma pessoa corajosa não é uma pessoa que não tem medos, e sim alguém que os vence. A coragem é uma atitude de se manter em movimento mesmo quando o medo está tentando imobilizá-lo. Faça seus cálculos, elabore seu planejamento e se atire no que você realmente acredita. Todos os vitoriosos têm medo, mas a vontade de vencer é o seu maior escudo contra as adversidades.


    Conquiste suas metas

    Rio de Janeiro, julho de 2007. Um garoto de 21 anos se lança na piscina, atravessa como uma lancha veloz e, ao chegar do outro lado, encontra em sua raia uma jornalista da TV Globo. Ela, segurando um microfone, com tom alto e claro pergunta: “Thiago Pereira, qual o segredo para conquistar a sexta medalha de ouro?”.

    E o jovem, acelerado, com um sorriso grandioso e, ao mesmo tempo inocente, responde com simplicidade e com a profunda sabedoria de um campeão: “Eu coloquei na cabeça que iria vencer!”.

    As vitórias de Thiago Pereira no Pan-Americano 2007, nas diversas modalidades da natação, foram exemplos vivos para todos os esportistas que acompanharam as provas do campeonato, mas nós, homens e mulheres de vendas, também podemos absorver as lições desse menino que abrilhantou o Pan 2007.

    3 dicas para se superar

    É possível tirar dessa história de superação três dicas de um campeão para que você possa conquistar suas metas na vida e nos negócios.

    1. Crie a cultura do treinamento

    Você consegue imaginar quantas horas de treinamento diário são necessárias para vencer um campeonato?

    Invista boa parte do seu tempo e energia em treinamento. Aperfeiçoe-se a cada dia. Leia bons livros em sua área. Inscreva-se em cursos e seminários. Leia também sobre cultura geral, pois isso melhora sua comunicação e relacionamento com seus clientes. Identifique seu pontos fracos no mundo dos negócios e tenha um plano de melhoria. O mercado de trabalho é um grande campeonato, só os mais bem preparados receberão um salário que vale ouro. A tendência mundial é a excelência profissional e isso exige treinamento, estudo a aprendizagem contínua.

    2. Mantenha o foco

    Cuidado para não perder o foco no que traz resultados. Mantenha sua mente centrada e direcionada para os objetivos que são realmente importantes. Cuidado com as distrações, elas estão tentando tirar você da sua “raia”. Cuide também com as luzes dos holofotes, elas podem fomentar o excesso de orgulho e isso embaça as suas lentes, inverte seus valores e enfraquece sua disciplina. Campeões têm objetivos claros, aceitaram pagar o preço da vitória, sabem abrir mão de situações confortáveis, são capazes de adiar prazeres e até fazem sacrifícios. Manter o foco dá trabalho, mas sem isso fica difícil conquistar suas metas e subir no pódio da vida.

    3. Coloque o sucesso em sua cabeça

    Essa foi a principal receita de Thiago. Ele disse isso ainda molhado da piscina. Não adianta estar tecnicamente preparado se a vitória não estiver semeada na mente. Deve existir internamente a confiança e a crença na capacidade de vencer. Não aprendemos isso na escola, mas se você estiver atento poderá entender que a mente positiva e preparada é a maior força que um campeão pode ter. Os antigos samurais usavam antes das batalhas um cinturão elástico chamado “kikurigoshi”. Isso mantinha seu corpo ereto e automaticamente uma mente firme no propósito da vitória. Eles acreditavam que o sucesso da batalha se iniciava na atitude mental, quem tinha maior confiança em si se tornava vencedor. Ao levantar da cama, converse consigo mesmo durante dois minutos, colocando em sua cabeça que você nasceu para vencer. Não aceite outra alternativa, não aceite desculpas nem culpe outras pessoas. Assimile que você é o responsável por tudo que lhe acontece e isso inclui o fracasso ou o sucesso.

    Ômar Souki

    Aprenda a lidar com pessimistas

    Irradie o otimismo ao seu redor para não se deixar contagiar com o pessimismo

    por Ômar Souki


    Se você é um otimista inveterado, vai considerar até mesmo o convívio com um pessimista uma oportunidade de crescimento. Talvez pareça um contra-senso, mas não é. Na verdade, o pessimismo é uma “doença” que pode ser curada. O pessimista provavelmente é alguém de quem dependemos, como um chefe imediato ou um técnico qualificado. Em outras situações, pode ser também um ser muito amado, como o cônjuge ou um filho. Nos dois casos, precisamos salvar as pessoas das garras dessa enfermidade.

    Os males do pessimismo

    Martin Seligman realizou uma extensa pesquisa sobre o otimismo e publicou o livro Aprenda a Ser Otimista, da editora Record. Ele comprovou cientificamente que o otimismo é uma benção e que o pessimismo pode nos causar sérios danos. Dentre os resultados do estudo de Seligman, estão os seguintes:

    » O pessimismo provoca depressão.
    » Produz inércia, em vez de atividade diante dos reveses.
    » É identificado com o lado ruim da vida: tristeza, abatimento, preocupação e ansiedade.
    » Os pessimistas não persistem diante dos desafios e, por isso, freqüentemente fracassam, mesmo quando o sucesso é alcançável.
    » O pessimismo é associado à saúde precária.
    » Os pessimistas são derrotados quando se candidatam a cargos públicos.
    » As coisas, em geral, tendem a não dar certo para eles. Isso porque antes de partir para a luta, antecipam o revés e o transformam em desastre e o desastre em catástrofe.

    Mesmo sabendo dessas conseqüências, até o mais otimista dos otimistas pode ter uma baixa de imunidade e pegar o danado do pessimismo. Durante o dia, oscilamos entre fases mais ou menos animadas. Nosso nível de otimismo não se mantém estável. Assim que nos levantamos, a tendência é para o desânimo e à medida que o dia avança, o nosso otimismo cresce e atinge seu pico por volta das dez horas da manhã. Lá pelas quatro horas da tarde, o nosso ânimo baixa para subir novamente no início da noite.

    Outra queda de otimismo ocorre de madrugada, às quatro horas. É quando algumas pessoas acordam e ficam ruminando os problemas – contas a pagar, projetos inacabados, brigas em família, deslealdade do concorrente, doença do filho, etc.

    Altos e baixos – Os ciclos do otimismo têm um propósito construtivo. Em sua forma branda, o pessimismo pode nos proteger de exageros e impedir que tomemos atitudes precipitadas e insensatas. Quando temos surtos de otimismo, podemos, algumas vezes, distorcer a realidade ao nosso favor. Nesses momentos, uma pitada de pessimismo pode até fazer bem.

    Outra coisa: a variação de humor ocorre também de um dia para o outro. Há dias em que estamos vibrantes, com vontade de conquistar o mundo, e outros em que estamos desanimados, sem vontade de levantar da cama. Portanto, passamos a vida nessa tensão dinâmica entre o pessimismo e o otimismo. Isso é natural.

    Seu otimismo faz a diferença na vida das pessoas

    Voltando à pergunta “como lidar com os pessimistas quando não podemos afastá-los de nosso convívio?” Tendo a paciência de ensiná-los a ser otimistas. O pessimista tem um diálogo interno negativo: “O que é que vai adiantar?”, “Para que insistir?”, “Só estou piorando as coisas”. Por isso, desistem diante da adversidade. O papel do professor de otimismo deve ser questionar as crenças negativas do pessimista.

    Numa situação em que o pessimista está prestes a desistir, você pode entrar com uma argumentação gentil, mas oposta à dele: “Adversidade não precisa necessariamente ser uma coisa ruim, pode até ser um estímulo para nos empenhar mais, ganhar mais dinheiro, cuidar melhor da saúde, etc.”, “Conheço uma pessoa que, perante um desafio como esse, não esmoreceu, tomou tais e tais providências e se saiu muito bem”.

    Com amor e paciência, alegria e coragem, zelo e persistência, podemos dia a dia tratar da ferida pessimista que se abriu no coração do amigo, chefe, esposa, colega e filha. Enfim, estamos no mundo para cuidar uns dos outros. Uma atitude otimista contra o pessimismo de nossos semelhantes pode ser a nossa maior contribuição para a construção de um mundo melhor.

    Não desista de seus projetos



    No filme À Procura da Felicidade, o ator Will Smith faz o papel de Chris Gardner, um vendedor fracassado de São Francisco, que vive no limite da pobreza. Ele encontra barreiras quase intransponíveis entre os médicos que visita, para os quais tenta vender seu produto: uma máquina de medir densidade óssea.

    O personagem de Will deve meses de aluguel, mensalidades da escola do filho e não consegue acertar as contas com o Imposto de Renda. Para piorar a situação, sua mulher – cansada de trabalhar em vários turnos para colocar comida em casa – o abandona. Assim, Chris precisa criar o filho de cinco anos sozinho. A seu favor, ele tem apenas duas coisas: um otimismo inquebrantável e o sonho de se tornar analista financeiro. Para realizá-lo, participa durante seis meses de um programa de treinamento muito competitivo – e sem salário – no qual somente um, de um total de 20 candidatos, conseguirá ser efetivado.

    A situação fica muito pior e Chris é despejado do apartamento em que vive. Passa a dormir nas ruas, em abrigos comunitários e até mesmo em banheiros de estações de metrô. Entretanto, ele jamais abandona o filho, a profissão de vendedor e seu sonho. Para onde vai carrega o menino, uma máquina e o livro que o orienta no estágio. Enquanto não está tentando vender, estuda ou brinca com o filho. Finalmente, consegue algumas vendas e pode respirar aliviado. Mas sua tenacidade é recompensada: é efetivado como analista financeiro e consegue a tão almejada felicidade.

    O que mais fascina na história de Chris? A sua perseverança. Embora o filme seja baseado em uma história que realmente aconteceu, é raro encontrarmos pessoas como ele. Pelo contrário, muitos projetos são abandonados porque seus idealizadores acharam que não podiam, negócios são perdidos em virtude do medo de tentar mais uma vez. Como adquirir coragem para tentar mais uma vez – e sempre? O que fazer para desenvolver um otimismo semelhante ao de Chris? Confira quatro maneiras de levar seus projetos adiante:

    1. Blindagem contra os pessimistas de plantão
    A mulher de Chris não acreditava nele. Quando ele lhe disse que seria analista financeiro ela respondeu: “Por que você não vai ser astronauta?”. Em outras palavras: “Você ficou louco?”. Em vez de se entregar e dizer “é mesmo, você tem razão, eu sou um fracassado”, ele ia para a porta do prédio onde sonhava trabalhar e se inspirava no sorriso das pessoas, na forma com que se vestiam e em seus jeitos de ser. Enfim, ele queria ser um deles e acreditava que iria conseguir.

    2. Jamais negue um favor
    Embora pressionado por todos os lados e competindo ferozmente com os colegas de estágio, Chris foi capaz de manter, durante toda a sua luta, o domínio próprio. Mesmo com menos condições e menos tempo para estudar arranjava tempo para brincar com o filho e se mostrava extremamente solícito com clientes e superiores. Enfim, conseguia vencer o cansaço e focar sua atenção nas necessidades dos outros. Com isso, criou em seu entorno pessoas que torciam a seu favor e não contra.

    3. Desapegue-se do passado
    Em sua trajetória, Chris demonstra um incrível desapego. Durante o filme, foi despejado duas vezes, reduzindo suas posses a um filho, uma máquina de medir densidade óssea, uma mala e dois ternos. Mas seu sonho o fazia superar as dificuldades e ter força e vitalidade insuperáveis – como se já o tivesse conquistado. Não olhava para trás.

    4. Agradeça sempre
    No momento em que foi chamado para receber a notícia de que tinha sido o escolhido, Chris estava ocupado ligando para cada um de seus clientes, agradecendo por terem comprado ações dele. Para cada cliente, tinha uma palavra de agradecimento sincero. Ele estava agradecendo antecipadamente por algo que seus clientes tinham o ajudado a conquistar: a felicidade!


    Retrospectiva

    Só termina quando acaba

    por PAULO ANGELIM


    “Muitos dos fracassados são homens que não se deram conta do quão perto estavam do sucesso quando desistiram.” Essa frase, de autor desconhecido, resume bem o que penso da construção de uma jornada bem-sucedida. O sucesso é feito à base de perseverança, ou seja, de não aceitar desistir pelo menos enquanto não chegar ao fim.

    Parar ou continuar?

    Eu acredito que é aqui que está o grande problema para muitos: “Onde está o fim de um desafio?”, “Como saber se já cheguei até onde eu podia ir?”, “Como saber se ainda devo continuar tentando?”.

    Bem, existem duas situações clássicas a serem analisadas nessa questão. A primeira é quando você estabelece um objetivo, mas não define claramente uma meta, o que lhe serviria como uma referência para lhe posicionar quão distante você ainda está do fim. Por exemplo: você não definiu uma data final, uma reta de chegada, um lugar ou um cargo a ser alcançado. Nessa situação, você não sabe claramente se o fim já chegou ou não. No outro caso, no qual vamos nos deter mais detalhadamente, você já deixa claro para si onde ou até quando quer ir. Por exemplo: você definiu uma marca pessoal de vendas, financeira ou no estudo, mas também definiu que iria consegui-la até o fim do ano.

    Por enquanto, tudo certo. Então, vem o inadmissível: você ainda não chegou ao fim do ano, no exato dia 31, e, simplesmente, quer desistir porque ainda não alcançou o que desejava ou, pior ainda, porque acredita que não conseguirá. Ou seja, como um peru que morre na véspera da festa e, assim, não está vivo para a comemoração. Ora, isso é exatamente o que chamamos de suicídio antecipado.

    Você simplesmente decidiu antecipar o seu fim, condenando-se ao fracasso. E a exemplo da frase, no início do artigo, fracassa sem jamais ter a certeza se poderia ter sido bem-sucedido, porque simplesmente não se permitiu ir até o fim. Será esse o seu caso? Ainda não chegamos ao final do ano e você já desacelerou ou, até mesmo, já puxou o freio de mão? Se assim for, leia o que segue.

    Não perca na reta final

    Certa vez, estava em uma das muitas corridas de rua que participo e faltando uns 200 metros para a linha de chegada, dei uma acelerada típica de final de prova, na ânsia de baixar alguns segundos do meu tempo. Quando menos espero, vejo que, ao meu lado, um outro corredor também usa sua última força para me ultrapassar na reta final.

    Ele passa, eu tento acompanhá-lo, mas não tenho êxito. Entretanto, poucos metros depois, e ainda antes da linha de chegada, ele desacelera, achando que eu já tinha ficado para trás. E ele relaxa, talvez dizendo para si mesmo: “Já consegui o que queria”. E, para surpresa dele, faltando aproximadamente 20 metros antes da linha de chegada, eu o ultrapassei, não dando a ele tempo de reação. Chegamos exaustos à fila para o recebimento das medalhas e ele, rindo, reconheceu o erro cometido. Eu também ri, pois aquilo era somente uma grande festa em que não cabiam ressentimentos, apenas disse para ele algo que, às vezes, ouvi de alguns menos esclarecidos, mas muito sábios, e não conseguia compreender sua perfeita aplicação: “A verdade é que só termina quando acaba”. Rimos juntos e, até hoje, ele lembra a situação quando nos encontramos em outras provas.

    Em outra ocasião, fazendo uma palestra motivacional para o time do Fortaleza, antes da partida final pela disputa do campeonato, lembrei aos atletas este princípio: só termina quando acaba. O time chegou ao 1 x 0 aos 46 minutos do segundo tempo. Levou a partida para a prorrogação e venceu o campeonato com um “golden goal”. A minha felicidade foi enorme ao ver que alguns jogadores e o presidente do clube, em suas entrevistas, repetiam o coro que tínhamos ensaiado nas preleções: só termina quando acaba.

    E você, parou por quê? Por que parou? Por acaso já acabou o prazo que você tinha estabelecido para ser um campeão, para alcançar a vitória tão desejada? Se não, então não termine. Continue! Seu sucesso agradece.

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    A arte de estabelecer limites



    Todo mundo conhece o dito popular “a sua liberdade termina onde começa a do outro”, mas nem sempre essa “regra” é suficiente. Afinal, é justamente pela falta de respeito ao espaço dos outros que surgem diversos problemas no ambiente corporativo.

    Há pessoas que atrasam, desrespeitando o seu tempo; outras que utilizam suas coisas sem pedir, invadindo o seu espaço; além daquelas que ouvem música em um volume muito alto, atrapalhando todo o ambiente. Para as autoras do livro Trabalhar com Você Está me Matando, Katherine Crowley e Kathi Elster, isso acontece porque no mundo corporativo existem fronteiras invisíveis que definem o território físico e o pessoal. Segundo elas: “Estabelecer limites, portanto, é uma das habilidades mais valiosas. Quanto mais a praticarmos, melhor poderemos comunicar nossos limites interpessoais ao outros”.

    3 dicas importantes sobre limites

    A palestrante e consultora comportamental, Regina Araújo, explica que é preciso ter alguns cuidados ao estabelecer limites para não dar a impressão de má vontade, provocar antipatia ou prejudicar seus relacionamentos. “Aprenda a ter equilíbrio, não responda mal às brincadeiras, principalmente na frente de outras pessoas. Quando não se sentir bem com algum comentário, chame a pessoa num canto e lhe diga honestamente como se sentiu. Isso é melhor do que fazer cara amarrada, xingar e sair emburrado”, diz ela. Tome os devidos cuidados e estabeleça seus limites seguindo algumas dicas:

    1. As barreiras interpessoais são invisíveis e diferem de pessoa para pessoa É difícil para os outros adivinharem quais são os seus limites, por isso é preciso defini-los e, depois, expressá-los para que as pessoas os conheçam. Não esqueça também de conhecer os limites dos outros, afinal não é possível exigir que respeitem o seu espaço se você não faz o mesmo com as barreiras alheias.

    2. Você estabelece limites comunicando sua necessidade por meio de palavras e ações Não estabeleça limites se não estiver preparado para mantê-los. Lembre-se do ditado: “Você vale tanto quanto sua palavra”. Para expressar seus limites, Crowley e Elster indicam alguns cuidados: “Evite longas explicações. Você será mais eficaz se for breve e usar palavras neutras e construtivas”. Por exemplo: não diga “sua tagarelice prejudica meu trabalho”, prefira “por favor, fale mais baixo, pois tenho dificuldade para me concentrar”.

    3. Se você envia uma mensagem de significado ambíguo, o resultado será igualmente ambíguo Seja claro. Não envie mensagens indiretas, pois as pessoas podem não entender ou compreender mal. Diga exatamente o que está incomodando, de maneira educada, para que os outros compreendam o real significado do que você diz. Segundo Regina, isso facilita a convivência: “Dizer sobre o que a agrada e o que a irrita torna as coisas mais fáceis e transparentes”.

    Tipos de limites
    Existem diversos pontos em relação aos quais você pode estabelecer limites em seu dia-a-dia. Conheça alguns e saiba como proceder de acordo com cada um:

    Tempo – Esteja disposto a estabelecer um uso limitado de tempo e cumprir a meta.
    Espaço pessoal – Estabeleça regras para o uso de seus objetos.
    Informações pessoais – Dê um “basta” quando achar que já ouviu mais do que deveria.
    Expressar emoções – Comunique ao outro até que ponto você se sente confortável ouvindo confidências pessoais.
    Educação/boas maneiras – Lembre-se de que não há problema em pedir que as pessoas sejam educadas com você.
    Barulho – Encontre maneiras de diminuir o barulho ou compre protetores de ouvido.

    Enfrente o medo
    Se você tem dificuldade para estabelecer e expressar os seus limites, você precisa:

    » Libertar-se fisicamente – Adote certas práticas para liberar a tensão e se acalmar. Os invasores de limites costumam gerar muito estresse físico.

    » Libertar-se mentalmente – Avalie sua situação e pense nas opções disponíveis para estabelecer limites.

    » Libertar-se verbalmente – Comunique seus limites interpessoais às pessoas que precisam conhecê-los.

    » Libertar-se usando as regras do trabalho – Tome atitudes concretas para reforçar o limite que você acabou de estabelecer.

    Por Karen Jardzwski

    São coisas em comum que fazem os relacionamentos agradáveis, mas são as pequenas diferenças que os tornam interessantes”
    Todd Ruthman

    melhore sua rede de contatos!

    Não é novidade para ninguém, pelo menos não deveria ser, que manter e ampliar uma rede de relacionamentos é fundamental para garantir o bom desenvolvimento de uma carreira de sucesso. Mas como você tem feito isso? Está realmente praticando aquela palavrinha tão ouvida no mundo dos negócios: o network?


    O sucesso é paralisante somente para aqueles que nunca desejaram nada mais”
    Thornton Wilder

    mexa-se!

    Você já recebeu uma grande missão e não a começou por ter medo de fracassar? Pode ser a criação de um projeto ou realização de uma tarefa importante para sua empresa. Você sabe o que precisa fazer, mas tem medo de não dar conta do recado.

    E aí, a missão fica parada num arquivo do computador, em anotações na agenda ou mente da pessoa que determinou sua realização. Ela também fica na sua mente, martelando o seguinte recado: “Você precisa fazer”. Mas cadê a coragem de colocar a mão na massa? Sumiu! Entretanto, a necessidade de realizá-la não irá desaparecer com essa mesma facilidade. Então, o que fazer? Acredito que a primeira coisa é nos perguntarmos qual é o motivo desse medo de fracassar. Será que é porque achamos que não temos capacidade para realizar o pedido? Ou estamos apenas com medo dessa grande missão porque tivemos experiências negativas com situações parecidas? Enfim, essas são algumas opções, mas podem existir outras possibilidades.

    O fato é que essa resposta precisa ser encontrada, pois ela é a chave para solucionar esse problema. Somente depois de encontrá-la é que conseguiremos sair da inércia. Mas esse primeiro passo depende apenas de você, basta ter coragem para fazer essa pergunta e honestidade para respondê-la verdadeiramente. Se for por medo de não dar conta do recado, peça ajuda! Caso a questão seja uma experiência ruim, lembre-se de que não precisa (nem deve) repetir os mesmos erros do passado. Se for preciso, fale com quem designou a grande missão, mas faça alguma coisa. Não a deixe parada, pois uma ou muitas pessoas estão esperando que ela seja concluída. E ficar aí estático não vai ajudar, pelo contrário, só fará com que você perca tempo.

    Faça alguma coisa agora mesmo! Converse com um colega, troque ideias, busque opiniões sobre a situação ou dê o primeiro passo para realizar essa grande tarefa. Do contrário, a sensação de estar devendo algo vai consumi-lo. Sem contar que sua imagem profissional poderá ser muito abalada, afinal, se designaram uma tarefa para você, estão esperando a conclusão dela. E o que irá dizer quando perguntarem em que estágio está e o que foi solicitado? Se não quer ficar com cara de desesperado nessa hora, comece agir! Vamos lá, dê o primeiro passo. Talvez, realizar essa tarefa ou grande missão torne-se algo muito prazeroso e produtivo, e você está aí... perdendo uma grande oportunidade de realizar algo grandioso e recompensador! Então, mexa-se!


    “Você não se afoga por cair na água, você se afoga por ficar lá”
    Edwin Louis Cole

    pare de empurrar a sujeira para baixo do tapete!

    Quando eu era criança, costumava ajudar minha mãe com as tarefas domésticas. Certo dia, ela me pediu para varrer a sala, mas eu já tinha combinado de brincar com minhas amigas. Então, para terminar logo e ir ao encontro delas, empurrei toda a sujeira embaixo do tapete, assim seria mais rápido.

    Logo que terminei, fui brincar feliz da vida. No dia seguinte, recebemos visitas em casa e uma pessoa precisou levantar o tapete para procurar algo que havia perdido. E o que apareceu? A sujeira que empurrei embaixo do tapete. Minha mãe, muito envergonhada, pediu desculpas às pessoas e lançou um olhar fulminante sobre mim. Assim que as visitas foram embora, ela chamou a minha atenção, pediu para eu não fazer mais aquilo e me deu o seguinte castigo: “Uma semana sem brincar com suas amigas”.

    Lembrei-me dessa história porque estava pensando em como temos a capacidade de transformar pequenos problemas em coisas bem maiores e como isso prejudica nossa vida pessoal e profissional. Na década de 70, M. Scott Peck escreveu em seu livro A trilha menos percorrida que o grande erro que as pessoas cometem é acreditar que os problemas irão embora sozinhos. Ledo engano, eles permanecem e, muitas vezes, tornam-se piores que eram. “A maioria dos nossos grandes problemas resulta do fato de não termos enfrentado previamente os pequenos ou nos dedicado à verdade.”

    Como você tem cuidado das pequenas dificuldades que aparecem em sua vida? Faça uma reflexão e avalie se as piores situações pelas quais já passou ou está passando não são resultados de um pequeno problema que você não resolveu ou deixou de lado. Não adie as soluções que necessita, não deixe que pequenas dificuldades se tornem maiores nem crie grandes monstros em sua vida. Afinal, quanto maiores os problemas, mais tempo e energia precisarão ser investidos para solucioná-los!

    Então, que tal escolher um pequeno problema e buscar uma solução para ele agora mesmo? Faça isso como exercício! Mas lembre-se de pensar nisso sempre a fim de evitar que você passe por grandes dificuldades em função de não ter solucionado algo pequeno. Não empurre a sujeira para baixo do tapete!


    “O homem nada mais é do que aquilo que faz de si mesmo”
    Jean-Paul Sartre

    aprenda a conviver com você!

    No fim do ano passado, foi divulgada uma pesquisa desenvolvida pela Fellipelli apontando que os funcionários brasileiros perdem mais de 90 horas de trabalho, por ano, com conflitos mal resolvidos nas empresas. Muitas vezes, as discussões podem ser usadas para gerar novas ideias, mas nem sempre as discordâncias levam a bons resultados e, o que é pior, prejudicam muito a convivência.

    O fato é que, além de afetar a produtividade, os conflitos podem gerar estresse, desgaste emocional e muita infelicidade. Então, o que fazer para aprendermos a evitar discussões e conviver melhor com as pessoas? Existem recomendações de diversos especialistas, mas quero compartilhar um ponto de vista que me chamou atenção: “Para conviver com os outros, precisamos primeiro conviver conosco”.

    Essa frase está no livro Pergunte a Platão de Lou Marinoff, editora Record. Durante minhas férias, aproveitei para ler algumas obras que já estavam há tempos em minha lista de espera, e essa, em especial, agradou-me bastante. Acredito que é porque, assim como o autor, concordo que muitas respostas para nossos problemas podem ser encontradas nas mais antigas e recentes teorias filosóficas.

    Marinoff, que também escreveu Mais Platão, menos Prozac, é especialista em levar a filosofia para a vida cotidiana das pessoas. Em Pergunte a Platão, ele abordou a questão dos problemas da convivência e partiu do princípio de que em primeiro lugar é necessário aprender a conviver consigo: “Parece-me que todos os conflitos externos entre indivíduos são manifestações de conflitos internos. Se você tem um problema interno não resolvido, não está convivendo consigo da melhor forma possível. E, portanto, também não vai se relacionar com os outros da maneira mais agradável”.

    O caminho para conviver bem com as pessoas é começar por você mesmo. E essa não é uma tarefa fácil, pois, a todo momento, temos motivos para nos sentirmos irritados e explodirmos, mas, segundo Marinoff, devemos ser capazes de reagir a essas situações – seja trânsito, insônia ou qualquer outra coisa – com bom humor. “Quem fica de mau humor, mesmo que seja por pouco tempo, não está convivendo muito bem consigo. Agora, aquele que consegue esquecer seu mal-estar por um minuto que seja, procurando alguém que o alegre, distraia ou faça rir, permite que todo bem-estar penetre naquele minuto”.

    Segundo o autor, todas as pessoas podem aprender a agir assim praticando essa maneira de reagir e também fazendo alguns questionamentos. Confira o exercício recomendado por Marinoff, respondendo as seguintes perguntas:

    1. Quais são alguns dos sonhos de sua vida?
    2. O que você vem fazendo para conquistá-los?
    3. O que não está fazendo para realizá-los? Por quê?
    4. Pode viver sem remorso e autorrecriminações?
    5. Consegue viver sem culpar os outros por suas imperfeições?
    6. Pode aprender a aceitar-se apesar de suas imperfeições? Ou, talvez, até por causa delas?

    Caso sua resposta seja “sim” para as três últimas perguntas, é provável que conviva muito bem consigo mesmo, avisa Marinoff. Nesse caso, o próximo passo é aprender a se relacionar com as pessoas. Agora, se você ainda não passou dessa fase, reflita um pouco sobre as primeiras perguntas, pois, talvez, isso o ajude a compreender melhor sua insatisfação pessoal. Independentemente de qual fase esteja, não esqueça que o bom humor é uma estratégia poderosa para conviver com os outros e solucionar conflitos.


    “A maior de todas as artes é a arte de viver juntos”
    William Lyon Phelps

    você precisa desenvolver a atitude inteligência emocional?

    Em recentes edições da e-zine, fiz duas perguntas: “Qual atitude salvou sua carreira?” e “Para qual atitude você está precisando dar mais atenção?”. As pessoas deveriam responder optando por uma das atitudes do sucesso, que são: motivação, foco, iniciativa, inteligência emocional, disciplina, resiliência, criatividade, ética, persistência e autodesenvolvimento. E, como havia prometido, contarei para você o resultado dessa pesquisa.

    Foram muitas as respostas e, primeiramente, quero agradecer a participação de cada um. As histórias e respostas são sempre muito bem-vindas, pois nos ajudam bastante. Agora, vamos aos resultados! Em relação à atitude que salvou a vida das pessoas, a sequência – da mais votada para a menos votada – ficou da seguinte forma: persistência, motivação e foco. Empatadas, em quarto lugar, ficaram autodesenvolvimento e ética. Na quinta colocação, também empatadas, apareceram iniciativa, inteligência emocional, disciplina e resiliência. E, em último lugar, a criatividade.

    Já na segunda pergunta: “Para qual atitude você está precisando dar mais atenção?”, a inteligência emocional apareceu em primeiro lugar. Na segunda posição, ficaram empatados foco e disciplina. A motivação ficou na terceira colocação. Em quarto, resiliência e persistência. Autodesenvolvimento ocupou o quinto posto e iniciativa, o sexto. Criatividade, disciplina e ética ficaram em sétimo lugar.

    A intenção da pesquisa não era descobrir qual das atitudes é a mais importante ou qual tem menor valor, afinal, acreditamos que todas são fundamentais, porém as pessoas possuem algumas mais desenvolvidas e outras que precisam ser melhor trabalhadas. E o objetivo da pesquisa era justamente tentar identificar quais são as atitudes que nossos leitores precisam desenvolver com maior urgência. Assim, poderemos elaborar conteúdos que estejam ainda mais focados em suas reais necessidades. Como inteligência emocional foi a vencedora das atitudes que, segundo os participantes, mais precisa ser desenvolvida, preparamos um presente para você.





    [E-zine Liderança] As sete habilidades do líder

    As 7 habilidades do líder

    Amanhece. Em um zoológico, os animais começam a acordar. Entre eles, um imenso tigre albino abre os olhos, espreguiça-se e começa a filosofar sobre liderança, administração e o que torna uma empresa eficiente. É assim que começa o livro Os passos do tigre, da editora Record, escrito por Lance H. K. Secretan, consultor e especialista em liderança. Como muitos autores, helena, ele optou por escrever uma fábula, tornando a leitura mais divertida e ensinando ao mesmo tempo.




    Entre as coisas que Moose, o tigre, nos ensina estão as sete habilidades do treinador de animais. O que, transportando do mundo do zoológico à realidade, equivale a chamar de sete habilidades do líder:



    1. Faça críticas construtivas e nunca julgue as novas ideias dos outros. Ao contrário, desenvolva-as.

    2. Preste atenção às queixas e reclamações. Elas são o verdadeiro termômetro de sua organização. Você nunca terá uma equipe sem nenhum problema, isso é certo. Entretanto, o excesso delas significa que algo vai muito errado em sua empresa.


    3. Mantenha todos informados sobre as atividades da instituição e respeite o direito à necessidade de cada um saber o que acontece. Você não pode pedir que as pessoas façam algo, atinjam um certo ponto se não informar, primeiro, onde estão. Não deixe de fornecer o ponto de partida.

    4. Aprenda a ser mais respeitado que querido. Um líder sempre corre dois riscos na sua equipe: ou ele se torna temido, impondo seus desejos de cima para baixo, ou cai no outro extremo, transformando-se em uma pessoa “querida”, que tenta ajudar a todos e agradar acima de tudo. Ambas as ações levam à ineficiência. O líder tem de ser respeitado. Deve se esforçar para ser justo e coerente, entender a equipe, o mercado e a empresa. O respeito não é imposto, como o temor, nem é conseguido através de chantagem emocional, como no caso de desejar ser querido. Respeito é construído a cada dia através mais de ações que de palavras.

    5. Peça ajuda e conselhos a seus colaboradores. Valorize as verdades e a iniciativa de cada um.

    6. Desenvolva o senso de responsabilidade em seus funcionários e espere o mesmo de seus companheiros.

    7. Dê mais ênfase à competência, ao fazer certo, que às regras. O mercado e seu cliente não querem saber se você tem de preencher um formulário para tomar uma ação ou angariar 12 assinaturas em toda a empresa. Um líder não é pago para ser um burocrata, e sim para agir. Envolva e inspire sua equipe.



    A curva da eficiência

    por Redação Liderança


    Quanto mais você consegue se disciplinar para trabalhar numa única tarefa, mais avança na curva da eficiência. É o que afirma Brian Tracy, um dos autores mais lidos e ouvidos na área motivacional. Isso resulta em um trabalho de uma qualidade mais alta e realizado em um tempo cada vez menor. Da mesma forma, quando você se desvia, acaba quebrando o ciclo e retrocede na curva até o ponto em que cada fase da tarefa se mostra mais difícil e consome mais tempo.

    Elbert Hubbard definiu a autodisciplina como “a habilidade de convencer a si mesmo a fazer o que tem de ser feito, quando você deve fazê-lo, querendo ou não”. Aliás, numa análise mais profunda, o sucesso em qualquer área requer esforços de disciplina. Autodisciplina, autogerenciamento e autocontrole formam a base do caráter e da alta-performance.

    Na verdade, dar início a uma tarefa de alta prioridade e persistir nela até que esteja 100% completa é um verdadeiro teste para o seu caráter, seu poder de realização e sua determinação. Persistência é a autodisciplina em ação. A boa notícia é que quanto mais você se utiliza da disciplina, mais você passa a gostar e respeitar a si mesmo, gerando um ciclo virtuoso.

    E mais: ensinando sua equipe a manter o foco nas tarefas mais valiosas e a concentrar-se em um objetivo até que ele seja atingido de forma plena, você se tornará um líder mais forte, competente e inspirador. Como resultado, todos se sentirão mais produtivos e capazes.