quarta-feira, 11 de março de 2009

[E-zine Liderança] As sete habilidades do líder

As 7 habilidades do líder

Amanhece. Em um zoológico, os animais começam a acordar. Entre eles, um imenso tigre albino abre os olhos, espreguiça-se e começa a filosofar sobre liderança, administração e o que torna uma empresa eficiente. É assim que começa o livro Os passos do tigre, da editora Record, escrito por Lance H. K. Secretan, consultor e especialista em liderança. Como muitos autores, helena, ele optou por escrever uma fábula, tornando a leitura mais divertida e ensinando ao mesmo tempo.




Entre as coisas que Moose, o tigre, nos ensina estão as sete habilidades do treinador de animais. O que, transportando do mundo do zoológico à realidade, equivale a chamar de sete habilidades do líder:



  1. Faça críticas construtivas e nunca julgue as novas ideias dos outros. Ao contrário, desenvolva-as.

  2. Preste atenção às queixas e reclamações. Elas são o verdadeiro termômetro de sua organização. Você nunca terá uma equipe sem nenhum problema, isso é certo. Entretanto, o excesso delas significa que algo vai muito errado em sua empresa.


  3. Mantenha todos informados sobre as atividades da instituição e respeite o direito à necessidade de cada um saber o que acontece. Você não pode pedir que as pessoas façam algo, atinjam um certo ponto se não informar, primeiro, onde estão. Não deixe de fornecer o ponto de partida.

  4. Aprenda a ser mais respeitado que querido. Um líder sempre corre dois riscos na sua equipe: ou ele se torna temido, impondo seus desejos de cima para baixo, ou cai no outro extremo, transformando-se em uma pessoa “querida”, que tenta ajudar a todos e agradar acima de tudo. Ambas as ações levam à ineficiência. O líder tem de ser respeitado. Deve se esforçar para ser justo e coerente, entender a equipe, o mercado e a empresa. O respeito não é imposto, como o temor, nem é conseguido através de chantagem emocional, como no caso de desejar ser querido. Respeito é construído a cada dia através mais de ações que de palavras.

  5. Peça ajuda e conselhos a seus colaboradores. Valorize as verdades e a iniciativa de cada um.

  6. Desenvolva o senso de responsabilidade em seus funcionários e espere o mesmo de seus companheiros.

  7. Dê mais ênfase à competência, ao fazer certo, que às regras. O mercado e seu cliente não querem saber se você tem de preencher um formulário para tomar uma ação ou angariar 12 assinaturas em toda a empresa. Um líder não é pago para ser um burocrata, e sim para agir. Envolva e inspire sua equipe.



A curva da eficiência

por Redação Liderança


Quanto mais você consegue se disciplinar para trabalhar numa única tarefa, mais avança na curva da eficiência. É o que afirma Brian Tracy, um dos autores mais lidos e ouvidos na área motivacional. Isso resulta em um trabalho de uma qualidade mais alta e realizado em um tempo cada vez menor. Da mesma forma, quando você se desvia, acaba quebrando o ciclo e retrocede na curva até o ponto em que cada fase da tarefa se mostra mais difícil e consome mais tempo.

Elbert Hubbard definiu a autodisciplina como “a habilidade de convencer a si mesmo a fazer o que tem de ser feito, quando você deve fazê-lo, querendo ou não”. Aliás, numa análise mais profunda, o sucesso em qualquer área requer esforços de disciplina. Autodisciplina, autogerenciamento e autocontrole formam a base do caráter e da alta-performance.

Na verdade, dar início a uma tarefa de alta prioridade e persistir nela até que esteja 100% completa é um verdadeiro teste para o seu caráter, seu poder de realização e sua determinação. Persistência é a autodisciplina em ação. A boa notícia é que quanto mais você se utiliza da disciplina, mais você passa a gostar e respeitar a si mesmo, gerando um ciclo virtuoso.

E mais: ensinando sua equipe a manter o foco nas tarefas mais valiosas e a concentrar-se em um objetivo até que ele seja atingido de forma plena, você se tornará um líder mais forte, competente e inspirador. Como resultado, todos se sentirão mais produtivos e capazes.





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