quarta-feira, 11 de março de 2009

Por Karen Jardzwski

São coisas em comum que fazem os relacionamentos agradáveis, mas são as pequenas diferenças que os tornam interessantes”
Todd Ruthman

melhore sua rede de contatos!

Não é novidade para ninguém, pelo menos não deveria ser, que manter e ampliar uma rede de relacionamentos é fundamental para garantir o bom desenvolvimento de uma carreira de sucesso. Mas como você tem feito isso? Está realmente praticando aquela palavrinha tão ouvida no mundo dos negócios: o network?


O sucesso é paralisante somente para aqueles que nunca desejaram nada mais”
Thornton Wilder

mexa-se!

Você já recebeu uma grande missão e não a começou por ter medo de fracassar? Pode ser a criação de um projeto ou realização de uma tarefa importante para sua empresa. Você sabe o que precisa fazer, mas tem medo de não dar conta do recado.

E aí, a missão fica parada num arquivo do computador, em anotações na agenda ou mente da pessoa que determinou sua realização. Ela também fica na sua mente, martelando o seguinte recado: “Você precisa fazer”. Mas cadê a coragem de colocar a mão na massa? Sumiu! Entretanto, a necessidade de realizá-la não irá desaparecer com essa mesma facilidade. Então, o que fazer? Acredito que a primeira coisa é nos perguntarmos qual é o motivo desse medo de fracassar. Será que é porque achamos que não temos capacidade para realizar o pedido? Ou estamos apenas com medo dessa grande missão porque tivemos experiências negativas com situações parecidas? Enfim, essas são algumas opções, mas podem existir outras possibilidades.

O fato é que essa resposta precisa ser encontrada, pois ela é a chave para solucionar esse problema. Somente depois de encontrá-la é que conseguiremos sair da inércia. Mas esse primeiro passo depende apenas de você, basta ter coragem para fazer essa pergunta e honestidade para respondê-la verdadeiramente. Se for por medo de não dar conta do recado, peça ajuda! Caso a questão seja uma experiência ruim, lembre-se de que não precisa (nem deve) repetir os mesmos erros do passado. Se for preciso, fale com quem designou a grande missão, mas faça alguma coisa. Não a deixe parada, pois uma ou muitas pessoas estão esperando que ela seja concluída. E ficar aí estático não vai ajudar, pelo contrário, só fará com que você perca tempo.

Faça alguma coisa agora mesmo! Converse com um colega, troque ideias, busque opiniões sobre a situação ou dê o primeiro passo para realizar essa grande tarefa. Do contrário, a sensação de estar devendo algo vai consumi-lo. Sem contar que sua imagem profissional poderá ser muito abalada, afinal, se designaram uma tarefa para você, estão esperando a conclusão dela. E o que irá dizer quando perguntarem em que estágio está e o que foi solicitado? Se não quer ficar com cara de desesperado nessa hora, comece agir! Vamos lá, dê o primeiro passo. Talvez, realizar essa tarefa ou grande missão torne-se algo muito prazeroso e produtivo, e você está aí... perdendo uma grande oportunidade de realizar algo grandioso e recompensador! Então, mexa-se!


“Você não se afoga por cair na água, você se afoga por ficar lá”
Edwin Louis Cole

pare de empurrar a sujeira para baixo do tapete!

Quando eu era criança, costumava ajudar minha mãe com as tarefas domésticas. Certo dia, ela me pediu para varrer a sala, mas eu já tinha combinado de brincar com minhas amigas. Então, para terminar logo e ir ao encontro delas, empurrei toda a sujeira embaixo do tapete, assim seria mais rápido.

Logo que terminei, fui brincar feliz da vida. No dia seguinte, recebemos visitas em casa e uma pessoa precisou levantar o tapete para procurar algo que havia perdido. E o que apareceu? A sujeira que empurrei embaixo do tapete. Minha mãe, muito envergonhada, pediu desculpas às pessoas e lançou um olhar fulminante sobre mim. Assim que as visitas foram embora, ela chamou a minha atenção, pediu para eu não fazer mais aquilo e me deu o seguinte castigo: “Uma semana sem brincar com suas amigas”.

Lembrei-me dessa história porque estava pensando em como temos a capacidade de transformar pequenos problemas em coisas bem maiores e como isso prejudica nossa vida pessoal e profissional. Na década de 70, M. Scott Peck escreveu em seu livro A trilha menos percorrida que o grande erro que as pessoas cometem é acreditar que os problemas irão embora sozinhos. Ledo engano, eles permanecem e, muitas vezes, tornam-se piores que eram. “A maioria dos nossos grandes problemas resulta do fato de não termos enfrentado previamente os pequenos ou nos dedicado à verdade.”

Como você tem cuidado das pequenas dificuldades que aparecem em sua vida? Faça uma reflexão e avalie se as piores situações pelas quais já passou ou está passando não são resultados de um pequeno problema que você não resolveu ou deixou de lado. Não adie as soluções que necessita, não deixe que pequenas dificuldades se tornem maiores nem crie grandes monstros em sua vida. Afinal, quanto maiores os problemas, mais tempo e energia precisarão ser investidos para solucioná-los!

Então, que tal escolher um pequeno problema e buscar uma solução para ele agora mesmo? Faça isso como exercício! Mas lembre-se de pensar nisso sempre a fim de evitar que você passe por grandes dificuldades em função de não ter solucionado algo pequeno. Não empurre a sujeira para baixo do tapete!


“O homem nada mais é do que aquilo que faz de si mesmo”
Jean-Paul Sartre

aprenda a conviver com você!

No fim do ano passado, foi divulgada uma pesquisa desenvolvida pela Fellipelli apontando que os funcionários brasileiros perdem mais de 90 horas de trabalho, por ano, com conflitos mal resolvidos nas empresas. Muitas vezes, as discussões podem ser usadas para gerar novas ideias, mas nem sempre as discordâncias levam a bons resultados e, o que é pior, prejudicam muito a convivência.

O fato é que, além de afetar a produtividade, os conflitos podem gerar estresse, desgaste emocional e muita infelicidade. Então, o que fazer para aprendermos a evitar discussões e conviver melhor com as pessoas? Existem recomendações de diversos especialistas, mas quero compartilhar um ponto de vista que me chamou atenção: “Para conviver com os outros, precisamos primeiro conviver conosco”.

Essa frase está no livro Pergunte a Platão de Lou Marinoff, editora Record. Durante minhas férias, aproveitei para ler algumas obras que já estavam há tempos em minha lista de espera, e essa, em especial, agradou-me bastante. Acredito que é porque, assim como o autor, concordo que muitas respostas para nossos problemas podem ser encontradas nas mais antigas e recentes teorias filosóficas.

Marinoff, que também escreveu Mais Platão, menos Prozac, é especialista em levar a filosofia para a vida cotidiana das pessoas. Em Pergunte a Platão, ele abordou a questão dos problemas da convivência e partiu do princípio de que em primeiro lugar é necessário aprender a conviver consigo: “Parece-me que todos os conflitos externos entre indivíduos são manifestações de conflitos internos. Se você tem um problema interno não resolvido, não está convivendo consigo da melhor forma possível. E, portanto, também não vai se relacionar com os outros da maneira mais agradável”.

O caminho para conviver bem com as pessoas é começar por você mesmo. E essa não é uma tarefa fácil, pois, a todo momento, temos motivos para nos sentirmos irritados e explodirmos, mas, segundo Marinoff, devemos ser capazes de reagir a essas situações – seja trânsito, insônia ou qualquer outra coisa – com bom humor. “Quem fica de mau humor, mesmo que seja por pouco tempo, não está convivendo muito bem consigo. Agora, aquele que consegue esquecer seu mal-estar por um minuto que seja, procurando alguém que o alegre, distraia ou faça rir, permite que todo bem-estar penetre naquele minuto”.

Segundo o autor, todas as pessoas podem aprender a agir assim praticando essa maneira de reagir e também fazendo alguns questionamentos. Confira o exercício recomendado por Marinoff, respondendo as seguintes perguntas:

  1. Quais são alguns dos sonhos de sua vida?
  2. O que você vem fazendo para conquistá-los?
  3. O que não está fazendo para realizá-los? Por quê?
  4. Pode viver sem remorso e autorrecriminações?
  5. Consegue viver sem culpar os outros por suas imperfeições?
  6. Pode aprender a aceitar-se apesar de suas imperfeições? Ou, talvez, até por causa delas?

Caso sua resposta seja “sim” para as três últimas perguntas, é provável que conviva muito bem consigo mesmo, avisa Marinoff. Nesse caso, o próximo passo é aprender a se relacionar com as pessoas. Agora, se você ainda não passou dessa fase, reflita um pouco sobre as primeiras perguntas, pois, talvez, isso o ajude a compreender melhor sua insatisfação pessoal. Independentemente de qual fase esteja, não esqueça que o bom humor é uma estratégia poderosa para conviver com os outros e solucionar conflitos.


“A maior de todas as artes é a arte de viver juntos”
William Lyon Phelps

você precisa desenvolver a atitude inteligência emocional?

Em recentes edições da e-zine, fiz duas perguntas: “Qual atitude salvou sua carreira?” e “Para qual atitude você está precisando dar mais atenção?”. As pessoas deveriam responder optando por uma das atitudes do sucesso, que são: motivação, foco, iniciativa, inteligência emocional, disciplina, resiliência, criatividade, ética, persistência e autodesenvolvimento. E, como havia prometido, contarei para você o resultado dessa pesquisa.

Foram muitas as respostas e, primeiramente, quero agradecer a participação de cada um. As histórias e respostas são sempre muito bem-vindas, pois nos ajudam bastante. Agora, vamos aos resultados! Em relação à atitude que salvou a vida das pessoas, a sequência – da mais votada para a menos votada – ficou da seguinte forma: persistência, motivação e foco. Empatadas, em quarto lugar, ficaram autodesenvolvimento e ética. Na quinta colocação, também empatadas, apareceram iniciativa, inteligência emocional, disciplina e resiliência. E, em último lugar, a criatividade.

Já na segunda pergunta: “Para qual atitude você está precisando dar mais atenção?”, a inteligência emocional apareceu em primeiro lugar. Na segunda posição, ficaram empatados foco e disciplina. A motivação ficou na terceira colocação. Em quarto, resiliência e persistência. Autodesenvolvimento ocupou o quinto posto e iniciativa, o sexto. Criatividade, disciplina e ética ficaram em sétimo lugar.

A intenção da pesquisa não era descobrir qual das atitudes é a mais importante ou qual tem menor valor, afinal, acreditamos que todas são fundamentais, porém as pessoas possuem algumas mais desenvolvidas e outras que precisam ser melhor trabalhadas. E o objetivo da pesquisa era justamente tentar identificar quais são as atitudes que nossos leitores precisam desenvolver com maior urgência. Assim, poderemos elaborar conteúdos que estejam ainda mais focados em suas reais necessidades. Como inteligência emocional foi a vencedora das atitudes que, segundo os participantes, mais precisa ser desenvolvida, preparamos um presente para você.





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