A arrogância é um dos grandes entraves para a sustentação do crescimento de uma empresa, porque, mesmo com todo o sucesso alcançado, somente através do reconhecimento de que é necessário estar constantemente aprendendo é que é possível se manter no topo por mais tempo. E isso pode ser aprendido com qualquer pessoa, companhia ou circunstância, não importando titulações, posições sociais ou hierarquias.
Em um mundo em que a única certeza é a mudança, permanecer em pedestais de imutabilidade por suposta garantia de uma posição alcançada chega a pressupor burrice. Acima da capacidade intelectual e profissional está a capacidade de reconhecer que nenhuma verdade é absoluta, que a vitória não é eterna nem conquistada apenas pelo esforço de uma única pessoa.
A arrogância pode estar aninhada em diversos setores, comportamentos sazonais ou permanentes, personalidades ou cargos. Os arrogantes são facilmente identificados e, geralmente, detestados. Confira alguns indicadores clássicos:
- O sucesso chega sempre por sua causa, e nunca pelo esforço de uma equipe ou colaborador.
- Seu produto, serviço e ideia são melhores que o da concorrência sempre, mesmo que o próprio cliente sinalize o contrário.
- Não ouve ninguém, mas exige ser ouvido – consultores são abominados e funcionários nunca têm ideias boas o suficiente.
- Despreza ou humilha quem tem opinião diferente da sua ou quem o desagrada.
- Acredita que consegue ter controle sobre tudo, até mesmo sobre as pessoas.
- Quando solicita opinião, é apenas um meio de autoafirmação, e não de interesse legítimo.
- Tem solução para os problemas alheios, mas jamais consegue resolver os seus. É a síndrome do “professor de Deus”.
- A sua palavra obrigatoriamente prevalece acima de qualquer outra.
- Critica a todos, porém desconhece o que seja autocrítica.
- Por pura falsa modéstia, diz que está muito à frente de seu tempo ou que seu maior “defeito” é ser perfeccionista.
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